Cachorro resgatado em enchente no Rio Grande do Sul abraça perna de voluntária e chora

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Em meio a maior catástrofe ambiental da história do Rio Grande do Sul (RS), uma cena emocionou o país e viralizou na internet. Um cachorro que estava em um dos abrigos de animais resgatados nas enchentes teve uma atitude inesperada e surpreendente.

O cão abracou a perna de uma voluntária e chorou enquanto a equipe fazia a distribuição de rações doadas pelos moradores de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.

Quem recebeu o abraço foi a médica veterinária da prefeitura de Chapecó, Liandra Dall”Orsoletta. Ela acompanhou o comboio de 23 caminhões que saiu do município do oeste na sexta-feira (10) com destino ao RS com doações.

Cachorro está em abrigo com 400 animais em Canoas, no RS

A cena que comoveu a internet aconteceu em um abrigo com 400 cães no bairro Mathias Velho, em Canoas, uma das cidades mais atingidas pelas inundações.

Os animais foram resgatados de áreas alagadas e acolhidos no abrigo. No local, ficam divididos em baias feitas de palete, com cobertores, ração, água e todo cuidado e atenção necessários.

Além disso, passam por avaliação de médicos veterinários voluntários, que avaliam as necessidades de cada cachorro.

“Nós tínhamos acabado de chegar e estávamos vendo a logística de distribuição das doações. Um animal acabou cruzando a corrente do outro e nós fomos ajudar. Quando eu vi ele [o cachorro] já estava abraçado na minha perna”, conta Liandra.

Saudades dos tutores: ‘eles sentem falta’

A cena comoveu a médica veterinária e quem presenciava. “Me emocionei e pedi para alguém registrar aquele momento. Ele era um animal querido, que visivelmente estava a procura dos seus tutores. A gente percebe que eles sentem falta”, comentou.

Segundo a voluntária, apesar da comoção, o cachorro não foi adotado. Uma vez que os tutores do animal ainda podem estar a sua procura. “Tinha uma fila enorme de pessoas para entrar no abrigo em busca dos animais, que pode ser a única coisa que eles vão conseguir resgatar da vida”, enfatizou.

Liandra diz que a proporção foi tão grande que uma média de 200 pessoas já demostraram interesse em adotar o cachorro. “Combinei com uma voluntária para monitorar e, caso os tutores não apareçam, a gente direcione ele para uma nova família”, finalizou. 




Fonte: NDMais
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