Microchipagem e perfis nas redes sociais tentam ajudar tutores a encontrar animais perdidos no Rio Grande do Sul

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O antigo centro de eventos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) virou um espaço de apoio para animais resgatados nas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.

Ali foram cadastrados mais de 150 cães e gatos nos últimos dias. No local, que conta com veterinários e estudantes, os animais resgatados recebem atendimento médico e são identificados com microchips que permitem buscas em um sistema. Além disso, os animais têm suas fotos postadas nos perfis @soscomunidades.ufsm e @animaissm no Instagram, para que seus tutores possam encontrá-los.

O serviço foi montado em uma parceria da UFSM com a Prefeitura de Santa Maria, por meio da central de bem-estar animal.

“Conversei com a reitoria e conseguimos o espaço. Depois falamos com a prefeitura, que nos ajudou com os microchips. Muitos animais já foram destinados a lares temporários”, diz a veterinária Isadora Zanon, que idealizou a rede de apoio.

O espaço recebe apenas cães e gatos encaminhados por ONGs ou por grupos que tenham CNPJ. E no banco de dados são informados nome, endereço e telefone dos responsáveis.

Cerca de 60 voluntários fazem escalas para que os bichinhos tenham acompanhamento 24 horas. Atuam na iniciativa alunos, egressos e servidores da prefeitura e do curso de medicina veterinária da UFSM.

O espaço virou também um centro de recebimento e distribuição de ração para municípios vizinhos e ONGs da cidade.

Os itens mais necessários neste momento são ração para cães e gatos, caixas e areia para gatos, cobertores, coleiras e cordas, antipulgas, vermífugo, jornais, papelão, tapetinho sanitário, comedouros e produtos de limpeza.

As doações pode ser feitas pessoalmente no local. Também é possível entrar em contato por meio do perfil @soscomunidades.ufsm no Instagram para obter mais informações de como ajudar.

Em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, está sendo montado um hospital veterinário de campanha com capacidade para realizar cirurgias, exames de imagem e fazer microchipagem de animais resgatados para ajudar os tutores a encontrarem seus animais.

A estrutura foi levada pela Prefeitura de São Paulo para Canoas no último sábado (11). Segundo o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), uma plataforma vai reunir fotos e informações dos animais que forem microchipados.

Cachorro recebe atendimento no abrigo montado pela UFSM e pela Prefeitura de Santa Maria – Marcelo Oliveira/Prefeitura Santa Maria Com o mesmo propósito de ajudar a tornar possível o reencontro de tutores e animais, o perfil Tô Salvo Pet POA no Instagram reúne fotos de animais resgatados e também imagens fornecidas pelos próprios tutores que estão à procura de seus pets. Outro perfil do tipo no Instagram é o Ache seu Dog Ulbra, que já ultrapassa 3.000 seguidores e foca animais que estão em abrigo da Universidade Luterana do Brasil em Canoas. Com mais de 180 publicações, o perfil separou por categorias de acordo com os locais para facilitar a busca de quem acessa o conteúdo.

Em geral, as páginas que têm feito o serviço divulgam fotos de cachorros e gatos com informações como características do animal e local onde foi encontrado, bem como endereço de onde foi acolhido.

A recomendação das autoridades é para que o tutor que ainda não encontrou seu animal entre em contato com a Defesa Civil do município e vá até os abrigos. O governo do estado ainda planeja a criação de uma lista de abrigos que recebem os animais resgatados.

De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, cerca de 10 mil animais foram resgatados nas enchentes do estado até a última sexta (10). O salvamento dos animais é resultado de ação que une voluntários, entidades da sociedade civil, famílias afetadas e poder público.

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