No pedido enviado ao Ministério do Meio Ambiente e Segurança Energética, à Região e ao Instituto Superior de Pesquisa e Proteção Ambiental, as ONGs destacam que o ISPRA, o único órgão estatal responsável por emitir pareceres às Regiões sobre caça e vida selvagem, recentemente solicitou explicitamente a exclusão do método de caça com cães, pois é não seletivo e causa perturbação significativa para outras espécies da vida selvagem.
As organizações ainda apontam que o método de caça com cães favoreceria a dispersão de javalis em áreas ainda maiores. No entanto, o plano de Oristano inclui essa metodologia como elemento central.
Os ativistas agora esperam por uma séria reconsideração em relação a uma atividade essencialmente de caça que é prejudicial e não é considerado eficaz.
Não é a primeira vez que o método cruel é sugerido no país. Em março de 2023, o Tribunal Administrativo Regional de Marcas, no leste da Itália, decidiu que a caça não pode ser considerada uma técnica de controle de javalis. Na ocasião, o cancelamento do uso da caça como método de controle foi justificado pelos pedidos da ONGs pelos direitos animais.